Pequeno dicionário do pornô



Há muitos termos recorrentes nos sites e filmes para adultos(principalmente gringos) que, sem uma tradução ou explicação, deixam a gente literalmente na mão. Criamos um glossário sobre este tema para facilitar as suas idas e vindas — oops — neste universo.


Separamos alguns dos termos que você mais encontra no universo pornô, para você não ficar por fora quando o assunto é sexo, seja para saber o que procurar ou apenas a título de conhecimento mesmo!

Anal beads — Nesta prática, uma espécie de colar de pérolas com mania de grandeza é inserido, conta a conta — não perca as contas —, em um cantinho que conta muito.

Bareback — Sexo sem preservativo( o que definitivamente não pe aconselhável). No início, a expressão designava apenas o ato de andar a cavalo sem recorrer a uma sela. Acabou selando outra temeridade.

BBC Nada a ver com a bem comportada  rede estatal britânica de rádio e TV. A sigla tem a ver com o dote exacerbado de alguns afro-descendentes: big black cock(grande pênis preto). No cinema pornô, longa-metragem pode ter outros sentidos rs...

BBW Big Beautiful Woman(mulher grande bonita). O termo, designando mulheres plus size, foi criado em 1979 pela jornalista Carole Shaw para a BBW Magazine, revista de moda destinada a mulheres fora do padrão esquelético das publicações do gênero. Um aviso: nem todas as BBWs enquadram-se na obesidade. Americanas costumam considerar “gordas” rivais que, em terras brasileiras, chamaríamos facilmente de “gostosas”.

Bimbo — Garotas cuja maior profundidade intelectual é a do decote, uma bimbo girl seria algo como uma garota boba, a clássica bonita porém burrinha, loira burra e demais nomenclaturas machistas que minimizam as mulheres por sua beleza!

Bondage Gente que se amarra em ver os outros amarrados, prática muito comum nos adeptos ao BDSM, ou sadomasoquismo!.

BDSM Acrônimo para Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo. Enfim, metade do estoque das sex shops.

Bull — Touro em inglês. Para os gringos, o mesmo animal que identificamos como chifrudo é, para eles, o irresistível pegador. Não importa que a namoradinha do bull seja uma vaca.

Burusera — A mania começou no Japão. Refere-se à venda — ou troca — de calcinhas usadas. O produto vem acondicionado em invioláveis embalagens plásticas para não perder seu mais venerado atributo: a fragrância.

Cameltoe — Patas de camelo. Uma menção às duas protuberâncias exibidas pelas moças, no baixo ventre, quando utilizam roupas bem marcantes e justas. Fenômeno mais conhecido por aqui como mexerica ponkan ou capô de fusca. Ao menos pela geração que circulou de fusca.

Cuckold — O cuco macho, aquela ave do relógio, oferece casa e comida aos Ricardões voadores. Por isso, a palavra classifica senhores que apreciam ver a filantropa cara-metade dando de comer aos demais, amantes do bom e velho menage a tróis.

CFNM — Mais um acrônimo. No caso, “Clothed Female, Nude Male”. Ou seja, elas vestidas; eles, nus. A prática já fez sucesso no Brasil em shows com o batismo de Clube das Mulheres.

Dorm — Filmes que têm por cenário dormitórios coletivos. Em geral, de pretensas universidades. As moças dão pinta de ingênuas, mas são diplomadas em safadeza.

Drooling — Cenas de babar. Ao pé da letra.

Femdom Quando a garota dita as regras. Se está vestida de couro, pode chamá-la de dominatrix — e, reza a prudência, pular fora se isso não te agradar.

Fisting — Deriva da palavra punho (fist). Denomina o ato extremado de botar a mão na massa como nem em seus delírios mais invasivos os proctologistas e ginecologistas ousariam fazer. Mas não é novidade. Aparece em um afresco de Michelangelo (1475- 1564) na Capela Sistina, como punição aos sodomitas. Mas pelo jeito o que era para ser punição virou recompensa!

Frecled — Fetiche por criaturas sardentas. Em geral, redheads — ou seja, ruivas.

Gangbang — Situação em que senhoritas abnegadas saciam levas masculinas. No mais das vezes, três ou quatro ao mesmo tempo. Os demais apanham a senha e vão para a fila.

Golden shower – Se tornou dúvida até mesmo de presidentes por aí…As preliminares, nesse caso, consistem em ingerir litros e litros de cerveja. Ato contínuo: provocar a golden shower (a chuva dourada) não no recipiente adequado, mas no acompanhante, também conhecido como pissing.

Grinding — Esfregação, rala-rala. Prática semelhante à daquele pessoal que, na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, ia até os estádios e festejava mesmo sem entrar.

Handcuffed Nesta variação branda do bondage, as donzelas fazem de tudo, embora de mãos atadas. A rigor, só não dá para dirigir, pular corda, tocar harpa, bater palmas ou trabalhar como gandula.

Kinky — Bizarrices para quem acha que o termo bizarro perdeu o sentido original — e perdeu mesmo.

Mechanofilia — Atração sexual por máquinas. Em especial, automóveis. Para gente assim, o melhor emprego do mundo é guarda-noturno de estacionamento.

Melons — Melões. Seios avantajados, com ou sem a adição de silicone.

MILF — Como os gringos gostam de acrônimos, não? Este simplifica a frase “Mom I’d like to fuck”. Em bom português seria MQGF (mães que eu gostaria de fod…). Refere-se a mulheres da faixa dos 35 aos 50 anos ainda capazes de despertar a libido dos rapazes na idade das espinhas. Desde que não os chamem assim, claro.

Mistress — Nome oficial para a mulher não oficial de homem oficialmente comprometido, por aqui chamamos de amantes!.

Naughty — Garota  que topa tudo. Em honra a elas, Beyoncé gravou uma canção chamada Naught Girl. Alguns versos: “Vejo-te olhando de cima a baixo/ E vim para festejar”. Safadinha, hein?

POV — A sigla se denomina point of view. Quer dizer, ponto de vista. Filosofice? Nada disso. Significa que a cena foi gravada de um único ponto de vista: o do participante com a câmera na mão. Quase sempre é um homem e um amador no trato da tal câmera — e, muitas vezes, da cama.

Pumbler — Encanador. É impressionante como este profissional aparece em filmes adultos americanos no papel de parceiro de donas de casa ultra carentes. Para isso, tira o dia de folga, claro. Não se sabe como o sistema sanitário da América ainda não entrou pelo cano.

Quikie — A rapidinha. Sem fazer cera. Não confundir com wax — a raspadinha com cera.

Role-play — Quando um dos participantes — ou todos — se passam por outro (s). Variação adulta do nosso “vamos brincar de médico?”.

Sploshing — Quando a culinária vai para a cama com os praticantes. Seja manteiga de amendoim (americanos adoram), chantilly ou leguminosas. O que rolar. No frigir dos ovos, uma variação erótica de quem ama fazer uma boquinha mesmo em momento impróprio. Uma variação é o nyotaimori. Consiste no ritual de degustar sushis usando o corpo feminino como prato. Come-se com pauzinhos, é claro!

Shibari Versão japonesa do bondage. Nem sempre com pauzinhos.

Tanned — Quando as moças bronzeadas, e com marquinhas de biquíni (tan lines), mostram o seu valor.

T-Girl — O traço vertical da letra “T” maiúscula define aquilo que estas “garotas” têm que as outras não têm. Entre os sinônimos, shemale e ladyboy, transex, corss dressers e travestis.

Trampling — Tem gente que gosta de pisar nos outros. Você já ouviu essa frase de alguém reclamando do professor tirano ou do chefe déspota. Esqueça. No trampling, a turma pisa porque os adeptos viram os olhinhos quando são pisados. De preferência por mulheres calçando sapatos com salto agulha.

WTF — O acrônimo embute uma pergunta: “What that fuck?”, traduzível por “Que porra é essa?”. Ou seja, quando a situação é tão kinky, mas tão kinky, que nem mesmo dicionários bestas como este conseguiriam defini-la.

 

E aí, ficou faltando algum?


Agora que você já conhece a maioria das palavras e jargões do universo pornô, que tal comprar seu vibrador, acessório ou brinquedinho em nossa loja virtual e se deliciar a sós ou a dois, não importa, o que não pode é ficar sem aproveitar os benefícios de um bom orgasmo e de um vida sexual ativa e saudável!


E se você conhece alguma outra palavra que ficou de fora da nossa lista, entre em contato conosco, será um grande prazer falar com você!